Protagonismo Feminino

A predominância masculina no setor logístico está passando por mudanças. Cada vez mais, vemos as mulheres marcando presença nesse ambiente. Atualmente, elas não apenas ocupam posições operacionais, mas também assumem papéis de liderança na cadeia de suprimentos.

De motoristas de caminhões a conferentes logísticos, de auxiliares a coordenadoras e líderes, elas estão em todas! Essa diversificação não só reflete a quebra de estereótipos de gênero em um campo tradicionalmente masculino, mas também demonstra a busca pela equidade, onde a capacidade e competência podem ser atribuídas a todos. 

O protagonismo feminino na gestão da logística está em plena transformação. Lidar com o desafio de equilibrar vida pessoal e profissional, trabalhar a inclusão, aceitação nesse ambiente e alcançar a equiparação salarial são aspectos cruciais, mas elas seguem na luta.

Carla Camila Prudente, Conferente Logístico II

Com que frequência você vê uma mulher operando uma empilhadeira? Aqui na TW, a Carla Camila desempenha um papel importante na LOG1, em Carazinho-RS, atuando como Conferente Logístico II.

Já tivemos outras mulheres na função e hoje, ela é a única operando uma empilhadeira e ocupando esse cargo na empresa. Ela compartilha conosco um pouco sobre sua trajetória. Confira na entrevista a seguir:

1. Conte um pouco sobre você e como começou a carreira na TW Transportes?

Me chamo Carla Camila Prudente, tenho 29 anos, natural de Carazinho-RS e sou mãe de duas meninas, a Manuella e a Nicolly. Comecei na TW Transportes há dois anos. Entrei como Conferente de Carga, mas sempre via os funcionários operando a empilhadeira e aquilo fez com que eu quisesse tentar também, para ver se eu tinha potencial.

2. Foi na TW que você quis trabalhar como Conferente Logístico e operar máquinas? 

Isso, eu tinha uma amiga que trabalhava na TW (hoje não faz mais parte), mas ela começou como auxiliar e depois foi promovida a conferente. Eu a via trabalhar na empilhadeira muito bem e queria fazer como ela.

3. Como foi o processo de transição da sua função anterior para a atual?

Conversei com o meu superior, ele me incentivou a fazer o curso de Operador de Empilhadeira que era gratuito pelo vínculo que a TW tem com o SEST SENAT e eu me qualifiquei. Assim que abriu a vaga para Conferente Logístico na LOG1, eu me candidatei e eles me deram a oportunidade. 

4.  Você enfrentou alguma dificuldade ou preconceito na função por ser  mulher?

No começo sim, mas depois com o tempo o pessoal aceitou, tanto que os facilitadores que eu tenho pelo turno do dia e da noite me apoiaram quando recebi a liberação. 

5.  Como está sendo a experiência de pôr em prática o que você aprendeu?

Estou feliz pela oportunidade, completei um mês no novo cargo e agora estou trabalhando pela parte da noite, das 16h às 01h30. Tem seus desafios, sou mãe de uma menina de 10 anos e outra de 07 meses, nesse período a minha mãe cuida das crianças enquanto eu trabalho, mas quando estou aqui, tento dar o meu melhor e espero desempenhar muito bem a função. Estou fazendo o máximo para que isso aconteça. 

6.  Quais conselhos você daria para outras mulheres que querem ingressar no setor logístico?

Para quem tem medo de não saber operar, eu queria dizer que não tem dificuldade, é fácil. É uma oportunidade de novos desafios e quem está acostumado a aceitar novos desafios, vai tirar de letra e vai gostar. Espero que eu seja uma de muitas, que surjam mais oportunidades para as mulheres e que elas queiram também. 

Que histórias como a da Carla inspirem mulheres a buscarem seus lugares no mercado de trabalho. A determinação dela em aprender e evoluir profissionalmente, enfrentando também os desafios maternos é um reflexo do protagonismo feminino. A TW Transportes apoia esse movimento de igualdade de oportunidades e segue reconhecendo a importância das mulheres no setor logístico.